Ocupação compulsória: Aprovação de plano diretor pode dar destino a imóveis ociosos no hipercentro de Belo Horizonte.
O documento que vai reorientar o crescimento urbano de Belo Horizonte pelas próximas décadas pode estar próximo de sair do papel. A prefeitura apresentou, ontem, na Câmara Municipal, o substitutivo do Plano Diretor que, há três anos, aguarda definição na casa legislativa. Caso o projeto seja aprovado, os quase 90 imóveis vazios no hipercentro da capital podem ter um destino definitivo por meio de ocupação compulsória. Os donos dessas edifi-cações seriam notificados e multados pelo município. Caso a dívida chegue a 15% do valor da construção, o local poderá ser desapropriado. Além disso, dentre as várias medidas que deverão mudar a cara da cidade a partir do plano, os maiores desafios estão na inclusão das pessoas de baixa renda e a melhoria da mobilidade urbana aliada à preservação ambiental. Para a secretária municipal de Política Urbana, Maria Caldas, as transformações permitidas pela iniciativa serão essenciais para que as novas gerações possam usufruir de BH de maneira sus