Mercado da Construção Civil está mais otimista para 2018.
Sinais de recuperação
Índice que mostra confiança dos empresários do setor aponta para expectativas positivas pelo quinto mês consecutivo.
O índice de confiança dos empresários da construção civil (Iceicon) apresentou o melhor resultado para janeiro em cinco anos, com 52,8 pontos, e o quinto mês consecutivo acima de 50 pontos – valor que separa confiança e falta de confiança. O Iceicon do Brasil permaneceu acima de 50 pontos pelo sexto mês seguido, e marcou 57,2 pontos.
O índice de condições atuais, um dos componentes do Iceicon, revelou que os empresários mineiros continuam insatisfeitos com as condições correntes de negócio, com 46,3 pontos - abaixo de 50 pontos indica descontentamento. Vale destacar, entretanto, que o indicador cresceu 0,6 ponto em relação a dezembro e foi o mais elevado para janeiro em cinco anos.
O índice de expectativas, componente do Iceicon que avalia a percepção dos empresários com relação ao futuro da economia e de seus negócios, mostrou construtores otimistas ao registrar 56 pontos em janeiro. O indicador cresceu 2 pontos na comparação com dezembro (54 pontos).
De acordo com Daniel Furletti, economista e coordenador sindical do Sinduscon-MG, “os dados do Iceicon-MG de janeiro/2017 reforçam a expectativa que temos de que 2018 será um ano melhor para o setor da construção civil. Para se ter uma ideia, o país encerrou 2017 com inflação abaixo do piso da meta (2,95%) e espera-se um crescimento positivo do PIB de 1%, depois de duas quedas expressivas (3,8% em 2015 e 3,6% em 2016). Esses dados refletem positivamente no setor, principalmente, no momento de pensar em novos negócios”.
Segundo balanço do setor da construção civil em Minas Gerais referente a 2017, realizado pelo Sinduscon-MG, apesar de ainda apresentar déficit, a taxa de desemprego melhorou nos últimos 12 meses, encerrados em outubro: 11,4 mil postos de trabalho formal foram fechados, contra 16,7 mil no mesmo período de 2016. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o número de trabalhadores com carteira assinada na construção, que em outubro de 2016 era de 143.296, passou para 136.957 em 2017: redução de 4,4%.
RECUPERAÇÃO
“Tivemos um retrato ruim do ano passado, mas foram plantadas sementes positivas para 2018. O mercado não é linear e o ano reserva boas expectativas. Estamos esperando recuperação expressiva e números positivos no setor da construção civil. É importante destacar que a melhora desse cenário depende do retorno dos investimentos na economia nacional, bem como de um ambiente macroeconômico mais previsível. As mudanças esperadas pelo setor produtivo poderão dar uma direção mais positiva para as atividades na construção civil”, salienta Daniel.
De acordo com levantamento do Sinduscon-MG, houve uma reação nas vendas no segundo semestre de 2017, que registrou baixa de 17,5% no número de empreendimentos em estoque. Isso deixou os empresários bastante esperançosos de que este ano seja ainda melhor. “O estoque baixo eleva o preço dos imóveis novos a índices mais altos que a inflação. De janeiro a outubro de 2017, o preço médio do metro quadrado em BH e Nova Lima (R$ 7.873) subiu 4,39%, enquanto a inflação foi de 2,8%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Mesmo assim, ainda é o momento ideal para comprar. Caso a recuperação esperada se confirme, podem faltar unidades na região e haverá ainda mais impacto no preço. Por outro lado, teremos uma pressão no mercado imobiliário, o que vai impulsionar a construção civil”, avalia Daniel.
O índice de condições atuais, um dos componentes do Iceicon, revelou que os empresários mineiros continuam insatisfeitos com as condições correntes de negócio, com 46,3 pontos - abaixo de 50 pontos indica descontentamento. Vale destacar, entretanto, que o indicador cresceu 0,6 ponto em relação a dezembro e foi o mais elevado para janeiro em cinco anos.
O índice de expectativas, componente do Iceicon que avalia a percepção dos empresários com relação ao futuro da economia e de seus negócios, mostrou construtores otimistas ao registrar 56 pontos em janeiro. O indicador cresceu 2 pontos na comparação com dezembro (54 pontos).
De acordo com Daniel Furletti, economista e coordenador sindical do Sinduscon-MG, “os dados do Iceicon-MG de janeiro/2017 reforçam a expectativa que temos de que 2018 será um ano melhor para o setor da construção civil. Para se ter uma ideia, o país encerrou 2017 com inflação abaixo do piso da meta (2,95%) e espera-se um crescimento positivo do PIB de 1%, depois de duas quedas expressivas (3,8% em 2015 e 3,6% em 2016). Esses dados refletem positivamente no setor, principalmente, no momento de pensar em novos negócios”.
Segundo balanço do setor da construção civil em Minas Gerais referente a 2017, realizado pelo Sinduscon-MG, apesar de ainda apresentar déficit, a taxa de desemprego melhorou nos últimos 12 meses, encerrados em outubro: 11,4 mil postos de trabalho formal foram fechados, contra 16,7 mil no mesmo período de 2016. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o número de trabalhadores com carteira assinada na construção, que em outubro de 2016 era de 143.296, passou para 136.957 em 2017: redução de 4,4%.
RECUPERAÇÃO
“Tivemos um retrato ruim do ano passado, mas foram plantadas sementes positivas para 2018. O mercado não é linear e o ano reserva boas expectativas. Estamos esperando recuperação expressiva e números positivos no setor da construção civil. É importante destacar que a melhora desse cenário depende do retorno dos investimentos na economia nacional, bem como de um ambiente macroeconômico mais previsível. As mudanças esperadas pelo setor produtivo poderão dar uma direção mais positiva para as atividades na construção civil”, salienta Daniel.
De acordo com levantamento do Sinduscon-MG, houve uma reação nas vendas no segundo semestre de 2017, que registrou baixa de 17,5% no número de empreendimentos em estoque. Isso deixou os empresários bastante esperançosos de que este ano seja ainda melhor. “O estoque baixo eleva o preço dos imóveis novos a índices mais altos que a inflação. De janeiro a outubro de 2017, o preço médio do metro quadrado em BH e Nova Lima (R$ 7.873) subiu 4,39%, enquanto a inflação foi de 2,8%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Mesmo assim, ainda é o momento ideal para comprar. Caso a recuperação esperada se confirme, podem faltar unidades na região e haverá ainda mais impacto no preço. Por outro lado, teremos uma pressão no mercado imobiliário, o que vai impulsionar a construção civil”, avalia Daniel.
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